Não me olhe assim, disse ela. Depois passou o guardanapo pelos lábios, contra os lábios, segurando-o com a ponta dos dedos. Deixou também escapar um olhar para o movimento na mesa ao lado. Pouco depois amarrotou o papel entre as mãos, uma contra a outra. Abandonou-o no pires debruado a verde seco, onde o papel se misturou com os restos de croissant simples, um croissent que ele tinha pedido para ela: "-E você, o que é que vai comer?"
Depois dela partir, ele desembrulhou o papel e pode ler no carmim deixado pelos lábios dela a palavra "adeus". Ficou ainda mais triste porque agora ele podia ler o que estava escrito desde sempre.