"Se sobre a superfície esférica desenharmos três circunferências máximas, intersectar-se-ão duas a duas em pontos diametralmente opostos.
E chamamos triângulo esférico a cada uma das 8 partes em que em que essas circunferências máximas dividem a superfície esférica.
Isto tudo a propósito dos pólos de um círculo. Ora bem, os pólos de um círculo caracterizam-se por todos os pontos do círculos equidistarem deles".
A partir daqui distraí-me para sempre e não mais fui capaz de acompanhar a lição de geometria.
Tudo se passou há mais de três décadas. (Estou a habituar-me a medir o tempo em décadas). E serviu-me para quê? Para não confundir estes pólos com outros. Todo o conhecimento se destina a lançar-nos de novo no desconhecido. Mas isso não quer dizer que se confunda o que para trás ficou. Assim, não confundir estes com outros pólos. Não confundir com Marco Polo. Nem este com Marco Paulo. Em segundo lugar, não confundir com Ralph Lauren. Não confundir com Polaroid. E por aí adiante. Não confundir com a Paola. Não confundir com Palop. Nada de confusões até confundir com outra coisa qualquer e entrarmos no que desconhecemos. Esta parte, por exemplo, não está muito bem explicada. Mas estará um dia. E assim por diante.