Ao fim de três dias de viagem, pensou que nunca mais os seus olhos se encontrariam. Depois alguém chamou por ele. No dia seguinte voltaria a pensar no assunto. Mas para sua surpresa o assunto não se deixou adiar. Muitos anos mais tarde, leu num livro que a filha abandonara no sofá da sala uns versos que diziam mais ou menos isto: não se pode adiar o coração. Arrumou o livro na estante dos livros emprestados e afins, entre o guia michelin e outros poetas franceses.