25.2.09

é carnaval

É Carnaval, ninguém leva a mal. Fui comprar batatas, venderam-me cebolas. Cá fora alguém gritou 'pópó!' Virei-me e vi uma motorizada ao ralanti. Cheirou-me a coentros, lembro-me perfeitamente - ou seriam pimentos assados? Tinha passado uma hora (e picos) desde que saíra de casa pela porta do quintal. A minha mãe ralhou comigo e mandou-me outra vez à mercearia na rua A. Desci a rampa ao pé coxinho. Era no tempo do escudo e eu levava três e quinhentos na mão fechada.