Mia, em acção desde o século XVII
Há dois domingos atrás, ao visitar o museu do azulejo, vi com estes olhos que a terra há-de comer a minha gata Mia num
painel do século XVII. As semelhanças morfológicas e fisionómicas são evidentes. Mas, apesar disso, por si só, não fazem prova. Porém, eu tenho a certeza de que é ela. Aquela é a minha
Mia. Venha o mais pintado dizer-me
que não ou rir-se ou sequer duvidar que um animal possa existir durante séculos. Aquele rato a escapar-lhe mesmo atrás dos seus bigodes não mente. Não, aquela só pode ser a minha Mia.