Ontem passei pelo café onde pára a autoridade. Só lá estavam dois. A imperialzinha na mão é que não faltava. Só para chatear, comprei um magnum java. Armas desiguais, portanto. Tive que esperar pela noite para reequilibrar. Ao jantar, cuscuz com vinho Ermelinda. Quando eu me ri, viraram-se para mim e disseram: 'o vinho Ermelinda não é nada mau'. Duma coisa não há dúvidas: é um nome que não se esquece. Para além disso, capaz de deixar embaraçado qualquer restaurante. Uma pessoa chega ao Gambrinus e pede: empadão de perdiz. E para beber vinho Ermelinda. Vinho Ermelinda não temos.
É assim que a gente os apanha. A partir daqui é-me indiferente que para sobremesa possa escolher entre Eisben com choucroute, Crepes Suzette Flamejados ou Soufflé Rotschild. Resultado: despedi-me da dama de Xangai, que está de partida outra vez, com vinho Ermelinda. Pas chic mas já com saudades.