29.4.08

rosas

Hoje ao fim da tarde entrei na sala como cão por vinha vindimada, sem as ver, fixada numa procura repetida do que não encontrava nem encontrei. Não as vi. Mas senti a sua presença. O cheiro. Donde vinha aquele cheiro? Eram as rosas. Castafiori passou no domingo e deixou um ramo da roseira - gostaria de escrever brava -, do jardim da sua mãe. Foi um gesto simpático, reconheço. E recordo uns versos, e não os cito porque não os encontro - como quase tudo o que procuro de momento, desabafo -, que dizem que Deus nos deu a memória para que pudéssemos ter rosas no Inverno.