17.4.08

Graal

Na estante à minha frente um livro de Eduardo Lourenço, "Poesia e Metafísica". Do meu lado direito, vejo "Dos Templários à nova Demanda do Graal", "Casino Royale", "Mulheres que escrevem vivem perigosamente" e uma revista que se não me engano - preciso de mudança de lentes -, diz "Barbie". Estou numa biblioteca pública. Mas sinceramente não sei o que vim aqui fazer. Estou a léguas da Poesia, da Metafísica, dos Templários e do Graal. Quero lá saber do Graal mais da vida perigosa das mulheres que escrevem, eu gosto é das irmãs Bronte, com ou sem acento, não sei onde pára o acento e também não me interessa. Para além disso, o James Bond de olhos azuis não me convence. Lembro-me logo do Paul Newman em "Hood, o Mais Selvagem Entre Mil" e todos ficam a perder. Quanto à Barbie sinceramente não tenho nada a dizer. Penso no jogo de ontem. Era aqui que eu queria chegar.