29.4.10

ar abafado

está abafado, o ar cheio de pombos, e daqui vejo os segundos correr no cronómetro do relógio com o interesse de quem tem que fazer uma data de coisas e não sabe por onde começar; todavia, se voltar a olhar para lá, para a cronómetro desarrumado, não deixarei de perguntar: e nunca se cansa? o tempo nunca se cansa.